Buscape

lomadee

sábado, 16 de março de 2013


Dossiê fraldas: Como escolher a melhor para o seu filho


A partir de hoje e nos próximos dias você confere um especial com tudo que você quer saber sobre o assunto. Nessa primeira reportagem, você descobre se vale a pena fazer chá de fraldas e como escolher o melhor tipo para o seu filho. Confira

Fernanda Montano

André Brandão
Uma das mil coisas que você já começa a pensar quando o bebê ainda está na barriga é na imensa quantidade de fraldas que vai usar. Quantas de cada tamanho? Será que vai saber limpar e trocar direito? Qual o melhor modelo? Vale a pena fazer chá de fraldas? E se der alergia? Isso sem falar nos inúmeros questionamentos que vão surgir quando chegar a hora de se livrar delas... Qual a idade ideal? Como fazer o desfralde da maneira mais tranquila possível? E se ele não conseguir segurar o xixi e sujar a roupa no meio do passeio? Dá para dormir sem fralda e não molhar a cama? 

LEIA MAIS: Vale a pena fazer o enxoval no exterior?
Quem diria que um item tão básico do enxoval poderia gerar tantas dúvidas, não é? Mas uma coisa podemos garantir: você não está sozinho. Toda mãe e pai têm uma preocupação ou outra quando a questão é fralda. A seguir, ajudamos você a decidir se vale a pena fazer o chá de fraldas e como escolher o melhor tipo de fralda para o seu filho.

Qual escolher?
Durante a gravidez, você ouve “conselhos” sobre tudo, inclusive sobre qual fralda deve usar. Existem diversas marcas, modelos e tamanhos. Para não ficar tão confusa em frente às prateleiras dos supermercados, entenda mais sobre cada tipo: 

Fralda descartável comum: é a opção mais econômica, mas às vezes pode não ser tão eficiente contra vazamentos, além de poder provocar irritações na pele do bebê. Porém, isso não é uma regra. Há crianças que se adaptam muito bem a essas fraldas e outras que têm alergia mesmo àquelas consideradas respiráveis. 

Fralda descartável respirável: geralmente é a mais cara (em média R$ 8 a mais do que as comuns), mas também a menos propensa a causar alergias ou assaduras. Isso porque, em vez de uma camada feita apenas de plástico, apresenta revestimento de tecido que proporciona mais conforto ao bebê. Costuma também ter camadas de gel que absorvem o xixi, deixando a pele mais sequinha. Há opções diurnas e noturnas, que prometem mais horas de absorção. Novos modelos no mercado, voltados para bebês maiores (a partir do tamanho G), têm formato de short, para deixar os movimentos mais livres. 

Fralda de pano: pode parecer coisa de avó, mas embora não existam estatísticas, é cada vez mais comum ver mulheres que optam por esse tipo de fralda. Se você está imaginando aquele tecido dobrado preso por alfinetes, saiba que não é bem assim. Até as fraldas de pano ficaram modernas! Os modelos disponíveis hoje têm estampas divertidas e fecham com velcros ou botões. Elas ressurgiram com a onda do ecologicamente correto, mas muito se questiona se seriam realmente sustentáveis, pois demandam gasto de energia, sabão e água, já que precisam ser lavadas diariamente. 

Fralda de praia e piscina: possui tecnologia à prova d’água, que não deixa a fralda vazar ou inchar. Tem formato de short, o que ajuda na hora de vestir. 

LEIA MAIS: 10 dicas para economizar no enxoval
Sem fraldas

Você já ouviu falar do método da “elimination communication” (comunicação da eliminação, em tradução livre)? Ele ficou mais popular no ano passado, depois que Mariana Maffei Feola, filha da apresentadora Ana Maria Braga, postou fotos de sua filha, na época com 3 meses, fazendo xixi no penico. O método teve origem nos países orientais, onde é usado até hoje, e fez adeptos na Europa e nos Estados Unidos por ser considerado mais natural. Consiste em aprender a perceber quando seu filho dá sinais de que quer fazer xixi ou cocô. Para isso, é preciso observar as reações do bebê 24 horas por dia. Para Camila Reibscheid, cada coisa tem seu tempo. “O momento da troca de fralda também é uma oportunidade de vínculo e contato. Ser cuidado pelos pais é uma delícia.”
Vale a pena fazer chá de fraldas?
Depende da vontade dos pais. Quem opta pelo chá pode fazer um estoque de fraldas e não ter de comprá-las por um bom tempo. Mas você precisa saber que, mesmo definindo a marca, algumas pessoas podem não seguir sua escolha. E ainda há o risco de seu filho ter alergia. Caso ele não se adapte a um modelo que tenha ganhado, sempre é possível doar as fraldas para alguma instituição.
Quantas pedir?
A quantidade de fraldas que um bebê usa pode variar muito. Para ter uma média de quantas pedir, siga o cálculo:
RN: dependendo do tamanho que seu filho nascer, talvez nem use. Por isso, espere as últimas semanas de gravidez para ver se vale a pena ter.
P: 480 fraldas nos dois primeiros meses.
M: 720 fraldas, do terceiro ao sexto mês.
G: 900 fraldas, do sétimo mês até 1 ano.
EG: 1.800 fraldas, de 1 até 2 anos.

8 dicas para acertar na hora de montar a mala da maternidade



Deixe tudo pronto desde o sétimo mês. Se o bebê adiantar, você não terá que se preocupar com isso. Veja como arrumar tudo sem erro

Crescer

 Shutterstock
• Lave as roupas com sabão neutro e, de preferência, tire as etiquetas. Não é aconselhável usar amaciante, pois pode provocar alergia no bebê. 

LEIA MAIS: Vale a pena fazer o enxoval no exterior?

• Na maternidade, o bebê irá trocar de roupa pelo menos duas vezes ao dia. Como, em geral, mãe e filho costumam passar três dias por lá, a conta é simples: são seis macacões, seis bodies e seis calças com pé (também chamada de culote). Nas estações mais frias do ano, inclua também dois casaquinhos. Além das roupas, coloque fraldas de boca. Ah, na correria, não esqueça do enfeite para a porta do quarto e das lembrancinhas! 

• Deixe os conjuntos separados por troca. Assim, as enfermeiras não vão ter de perguntar para você a todo instante que roupa ele vai vestir. 

LEIA MAIS: A fralda deu alergia? Saiba o que fazer

• No verão, escolha roupas de malhas mais frescas, como o algodão. Já no inverno, o bebê precisa de roupas quentinhas. Opte, então, pelos tecidos mais pesados como a lã e o plush. 

• Evite modelos com alfinetes, elásticos, golas e babados. Além de atrapalhar a amamentação, esses enfeites podem machucar o bebê. 

• Compre roupas com aberturas na frente e botões de pressão. Elas são bem mais práticas no momento da troca. 

• Não é necessário levar sapatinhos e meias, os macacões já cumprem a função de aquecer os pés do bebê. O mesmo vale para os produtos de higiene pessoal que, geralmente, são fornecidos pela maternidade. De qualquer forma, consulte o seu hospital. 

LEIA MAIS: Veja como fazer o enxoval sem desperdícios

• Leve uma manta para enrolar o bebê – não só por causa do frio, mas também porque, com certeza, todo mundo vai querer pegá-lo no colo!